as 5 mais mais do carnaval 2025
uma breve seleção do melhor (ou pior?) desse carnaval... e que deram muito o que falar.
enquanto o antiácido e o analgésico fazem efeito na ressaca, o glitter espalhado pelo corpo começa a sumir no banho, você checa seus e-mails de trabalho e muita gente ainda está aqui… sofrendo para superar a vitória de Mikey Madson no Oscar. podemos dizer que 2025 finalmente começou. mas não sem antes relembrarmos parte do que rolou ao longo de mais um carnaval.
1 . a batalha pelo hit
todo ano é a mesma coisa: pouco tempo antes do feriado começar, muitos artistas divulgam suas apostas para a trilha oficial da festa. O HIT! em 2025, Léo Santana, que antes havia emplacado “Zona de perigo” e “Santinha”, soltou o pagode “Surra de toma”, mas não colou. Anitta, que preparou um disco inteiro em português, focado no evento e com colaborações de peso, também tentou com “Eu sei que tu me odeia”. o mesmo aconteceu com "Sequência striptease", de Pedro Sampaio e “MOTINHA 2.0”, da Luísa Sonza com o DENNIS.
mas tem de tudo, e em cada canto do país há um hit do coração, mesmo que local, mesmo que pequeno, mesmo que um grande mix.
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entre tantas candidatas, eis que viraliza o inusitado “Trap do trepa trepa”, feita de forma aparentemente despretensiosa por Luísa Perissé. a atriz, filha de Heloísa Perissé, caiu nas graças da internet depois de cantar a música no podcast “Pé no sofá Pod”, apresentado por Flávia Alessandra e Giulia Costa. “essa música era um meme, uma brincadeira minha. quando vi, estava na boca do povo. o Brasil adora uma palhaçada”, contou ela à revista Quem. uma versão com DENNIS e Corth tem quase 300 mil visualizações no YouTube e está próxima de bater 1 milhão de plays no Spotify. mas o que viraliza nas redes é o mesmo que bomba nas ruas?
na quarta-feira de cinzas, o tradicional Troféu Bahia Folia, da TV Bahia, entregou o título de hit do Carnaval para a canção de Veveta, que abocanhou 72% dos votos e fez a baiana virar hexacampeã do prêmio com “O Verão Bateu em Minha Porta”. lembrando que este ano a diva disputou a posição com ela mesma, tendo duas das canções brigando no topo para ser o hit da festa deste ano. aí não tem pra ninguém mesmo.
é claro que o trap foi parar em alguns lugares e Luisa, sob seu alterego Perisséta (uma versão assustadoramente semelhante a Tati, personagem mais famosa de sua mãe), chegou a subir no trio elétrico para cantar com Ludmilla. só que, no fim, a disputa ficou mesmo entre o axé de Ivete Sangalo (que inicialmente havia investido em “Energia de Gostosa”), e o tal do vuk-vuk do jogo do tigrinho “Resenha de arrocha”, de J. Eskine, conhecido popularmente como gangster do arrocha. no Spotify, a faixa tem quase 100 milhões de plays e segue firme e forte no topo do top 50 desde fevereiro e no Hot 100 Brasil, da Billboard.

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em agosto do ano passado, comenatmos por aqui que o Brasil vinha se consolidando como a república federativa das BETs. alguns meses depois, uma música sobre o jogo do tigrinho toma as ruas numa mistura de jingle, publi e crítica social. a questão é que a música de Skine parece ser a que melhor cumpre a cartilha da ECONOMIA DA TENSÃO: uma combinação explosiva de treta, problemática social e um belo retrogosto de “não há limites para o pior”. parafraseando Eskine, no Brasil, o que bate é mesmo maluquice.
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