refs. #50 Saudade do FUTURØ
afinal, o que está nas nossas mãos para repetir, mudar ou simplesmente deixar ir?
chegamos em 2025… e sabemos o quanto as emoções dessa época de virada do ano nos provocam a pensar no nosso grau de impotência (ou impossibilidade) de enxergar, prever ou determinar o futuro. mas, emprestando o título do filme do momento, ainda estamos aqui.
já faz tempo que muitos teóricos e autores chamam atenção para uma noção de futuro obscuro na contemporaneidade; uma espécie de colapso da capacidade humana de imaginar e projetar futuros desejáveis para o sujeito e para o coletivo.
ou, em termos mais literais, simplesmente uma grande e misteriosa névoa que não nos deixa enxergar o suposto brilho no horizonte mesmo no dia 31/12. ou como aconteceu em Setembro de 2024, quando 60% do território brasileiro esteve coberto por fumaça de queimadas.
e é entre sentimentos ambíguos de esperança, nostalgia, medo, grandes expectativas e frustrações, que chegamos nessa época mágica de encarar nossos sonhos e desejos e se lançar à incerteza do amanhã.
SAUDADE DO FUTURØ é o nosso manifesto final de temporada do VIBES EM ANÁLISE de 2024 — um fechamento (sem final) para deixar algumas reflexões reverberando até voltarmos em 2025.
para ampliar o entendimento sobre essas passagens temporais, contamos nesse episódio com a participação do Renato Noguera, doutor em filosofia pela UFRJ, professor, autor de diversos livros, e pesquisador do Laboratório de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas.
reunimos abaixo algumas referências que nos ajudam a mergulhar nessa temática e que podem valer como boas leituras de recesso (ou pós-recesso):
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