adidas sem noção, o desafio de adultecer e humanos-animais

uma breve seleção de objetos culturais, linguagens, casos e fofocas que você não sabia que queria ficar sabendo.

adidas e (a falta de) branding empático

recentemente, um comentário da adidas transformou-se em uma discussão fervorosa nas redes sociais. resumindo, uma consumidora ousou chamar o adidas Samba de desconfortável, aquele mesmo, o tênis-obsessão do momento. aí o pessoal das redes da marca achou de bom tom dizer que “um bom look exige sacrifícios". 🤡

o episódio, capturado e compartilhado por oliviaoliie_, trouxe à tona debates acalorados sobre a importância de acertar o tom na construção de reputação de uma marca. o comentário da adidas não foi apenas uma resposta padrão que falhou em ser engraçadinha; tornou-se um símbolo da necessidade das marcas adotarem uma postura mais empática e atenta nas reações. a geração Z, afinal, espera que as marcas não só ouçam, mas também entendam e reflitam sobre todo feedback recebido.

o incidente ressalta uma verdade incontestável: no universo digital, cada comentário tem o poder de moldar a percepção pública sobre uma marca. este é um desafio para as empresas, mas também uma oportunidade valiosa de mostrar humanidade, humor e humildade — qualidades que aproximam o público e fortalecem o relacionamento marca-consumidor.

após enfrentar um prejuízo milionário decorrente do término da parceria com Kanye West, em razão de deploráveis comentários antissemitas, a adidas começou a recuperar sua relevância no cenário da moda com o crescente sucesso do tênis Samba. no entanto, o que segue em debate é: até onde vai o limite de ações que coloquem uma reputação em risco?

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