se o Twitter acabar no Brasil, romantize a sua vida e Jojo red pill
uma breve seleção de objetos culturais, linguagens, casos e fofocas que você não sabia que queria ficar sabendo.
se o Twitter acabar no Brasil?
TikTok sendo banido nos EUA, Twitter ameaçado no Brasil, cheiro de Terra Arrasada no ar. ainda que muita gente nunca tenha entendido as trincheiras de opiniões que agora atendem pelo insosso nome “X.com”, a verdade é que os memes continuavam chegando mais cedo por lá. só que a alegria dos poucos que ainda amam odiar o Twitter parece estar por um fio graças ao ________ Elon Musk. (insira aqui seu adjetivo favorito).
a trajetória do homem mais rico do mundo como Twitteiro-In-Chief é, para muitos, uma grande ameaça. e um caso clássico de ladeira abaixo. na era pós-Musk, a experiência do usuário piorou, o valor da plataforma baixou e o número de usuários segue despencando. como escreveu o jornalista Ben Tarnoff, Mark Zuckerberg certa vez definiu o Twitter como uma "carreta de palhaços que caiu dentro de uma mina de ouro". agora temos um novo palhaço no volante, mas o ouro todo se foi. talvez por isso que Elon arranje barracos semanais com basicamente metade do planeta Terra.
o rival da vez, bem sabemos, é Xandão. e o Fla-Flu político-ideológico sobre liberdade de expressão nunca esteve tão acalorado. Musk, afinal, meteu o louco. mesmo assim, na última semana, os brasileiros que seguem tuitando (pois brasileiros não desistem nunca) nos deliciaram com um cenário intrigante: e se o Twitter, de fato, acabar? … bom, o representante do X no Brasil, Diego de Lima Gualda, acabou de apresentar sua carta de renúncia ao cargo.
imagine o dia seguinte. o silêncio no ar. os dedos coçando pra compartilhar uma notícia bombástica ou aquele meme suculento. o desespero de não ter onde saber se o Instagram ou o WhatsApp caíram. ou mesmo onde ler as resenhas de reality show do Chico Barney. ou coberturas anuais sobre o cruzeiro gay mais amado do brasil? pra alguns, alívio, pra outros, tortura.
ironias à parte, o clima da volta dos que não foram escancara um retrogosto amargo que nos invade quando pensamos no estado atual da internet. estar online hoje é admitir que não temos — e talvez nunca teremos — qualquer controle real sobre o que acontece nas nossas telas. afinal, nosso destino parece continuar nas mãos de meia dúzia de pessoas que concentram muito poder. e que não hesitarão em mudar a textura das nossas vidas só porque… bom, só porque eles podem.
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